Aquele momento em que pronuncias uma palavra, com a intenção de fazer-se entender sobre A e a pessoa recetora percebe B, literalmente. Até aqui é normal. Isto, basicamente, acontece várias vezes no nosso quotidiano e tudo se resolve em trocar por sinónimos, explicar dando exemplos, o que seja; a pessoa termina por compreender o que tanto custou a entender.
Do outro lado, temos a situação: pronunciar A, entender B, e a pessoa que entendeu B, divaga ao ponto de falar de C, D e E e, por cima disto, fala sem nos dar nem um único segundo e, quando termina o seu "discurso", dá a conversa por encerrada. Dói, não é verdade?
Ainda tentamos pronunciar, mas há algo que não nos deixa, uma espécie de "bloqueador de receção de palavras" por parte da outra pessoa com a qual estávamos a conversar, a discutir sobre determinada temática.
Já não é a primeira vez que isto acontece e, de facto, não será a última. Ora, mas existe o pormenor da teimosia, algo que em mim está bem presente. Teimosia da boa, teimosia em fazer compreender aquilo que penso, em, pelo menos, darem-me uns minutos de atenção, escutarem o que a minha ética defende e, posteriormente, faz o seu juízo de valor, interiormente.
O assunto era o machismo, o facto dos casais partilharem tarefas, bla bla bla, basicamente, uma guerra de sexos que ocasionalmente nos deparamos de uma forma ou de outra. Um pronuncia-se, eu pronuncio-me, começa a "chama" da guerra; um não concorda, pensa que o sujeito que está à sua frente sabe menos; esse sujeito não concorda com o que outro disse, dá a sua opinião e começa a sofrer uma espécie de "bombardeamento psicológico".
"... porque pensas que por andares a estudar, já me vens ensinar essas coisas...", "... o que vai aqui na minha mente não muda...", "... achas-te superior..."; perdão? Mas estava eu a dizer que o que essa pessoa estava a defender estava errado, estava eu a chamar-lhe de "burra"?
Eu estava, pura e simplesmente, a elucidar o recetor quanto a um conceito, a defender a minha posição e nada mais que isso. Não estava a chamar ninguém de ignorante, mas, de facto, que disse que era preconceituoso, lá nisso disse e voltaria a dizer.
Preconceito, sim. Tem uma opinião formada, nem sequer abre a mente a novas hipóteses, a, quem sabe, até concordar com a posição dos outros. Fecha a mente e quer, no fundo, que os outros abram a mente à sua posição.
É complicado, ou é tudo ou não é nada... exceções, para mim, nesse aspeto não podem existir. Houveram certos pontos que entrei em acordo, mas... quando é que esse mesmo entrou em acordo comigo? Ainda por cima, terminou a conversa da forma que terminou? Desculpem? Julgarem por algo que, de facto, não sou? Não admito.
Mais uma lição de vida, da próxima vez, tenho duas soluções: não divagar no assunto ou, então, discutir sim, mas quando o assunto for daqueles de "choque", o melhor é o silêncio. Sei que não me irão compreender, por muito que gostasse discutir assuntos, filosofar, basicamente. Não dá para isso, infelizmente.
Há que se buscar as pessoas certas para o fazer...
Do outro lado, temos a situação: pronunciar A, entender B, e a pessoa que entendeu B, divaga ao ponto de falar de C, D e E e, por cima disto, fala sem nos dar nem um único segundo e, quando termina o seu "discurso", dá a conversa por encerrada. Dói, não é verdade?
Ainda tentamos pronunciar, mas há algo que não nos deixa, uma espécie de "bloqueador de receção de palavras" por parte da outra pessoa com a qual estávamos a conversar, a discutir sobre determinada temática.
Já não é a primeira vez que isto acontece e, de facto, não será a última. Ora, mas existe o pormenor da teimosia, algo que em mim está bem presente. Teimosia da boa, teimosia em fazer compreender aquilo que penso, em, pelo menos, darem-me uns minutos de atenção, escutarem o que a minha ética defende e, posteriormente, faz o seu juízo de valor, interiormente.
O assunto era o machismo, o facto dos casais partilharem tarefas, bla bla bla, basicamente, uma guerra de sexos que ocasionalmente nos deparamos de uma forma ou de outra. Um pronuncia-se, eu pronuncio-me, começa a "chama" da guerra; um não concorda, pensa que o sujeito que está à sua frente sabe menos; esse sujeito não concorda com o que outro disse, dá a sua opinião e começa a sofrer uma espécie de "bombardeamento psicológico".
"... porque pensas que por andares a estudar, já me vens ensinar essas coisas...", "... o que vai aqui na minha mente não muda...", "... achas-te superior..."; perdão? Mas estava eu a dizer que o que essa pessoa estava a defender estava errado, estava eu a chamar-lhe de "burra"?
Eu estava, pura e simplesmente, a elucidar o recetor quanto a um conceito, a defender a minha posição e nada mais que isso. Não estava a chamar ninguém de ignorante, mas, de facto, que disse que era preconceituoso, lá nisso disse e voltaria a dizer.
Preconceito, sim. Tem uma opinião formada, nem sequer abre a mente a novas hipóteses, a, quem sabe, até concordar com a posição dos outros. Fecha a mente e quer, no fundo, que os outros abram a mente à sua posição.
É complicado, ou é tudo ou não é nada... exceções, para mim, nesse aspeto não podem existir. Houveram certos pontos que entrei em acordo, mas... quando é que esse mesmo entrou em acordo comigo? Ainda por cima, terminou a conversa da forma que terminou? Desculpem? Julgarem por algo que, de facto, não sou? Não admito.
Mais uma lição de vida, da próxima vez, tenho duas soluções: não divagar no assunto ou, então, discutir sim, mas quando o assunto for daqueles de "choque", o melhor é o silêncio. Sei que não me irão compreender, por muito que gostasse discutir assuntos, filosofar, basicamente. Não dá para isso, infelizmente.
Há que se buscar as pessoas certas para o fazer...