O ensino obrigatório acabou. Agora, é tempo de estar a postos para uma nova etapa. É um sonho que se concretiza. E não, não é um sonho qualquer. Provavelmente, é um dos sonhos mais antigos que tenho. Desde pequena que sonhei com isto.
Estas férias grandes tiveram um sabor diferente e foram bem diferentes. Por mais que me tenha inteirado para onde vou, que me tenha preparado psicologicamente para rumar à nova etapa, há sempre um nervozinho presente.
Se é normal estar assim? Dizem que sim. E por nervos não se entenda medo, que é-me impossível ter medo... como seria possível ter medo de um sonho? É o desconhecer da etapa, o saber que em pouco tempo farei imensas descobertas e para tudo exigirá adaptação.
Ouvem-se tantas e tantas histórias. Serão os melhores três anos da minha vida, dizem. Oxalá que assim seja. Apesar de ainda não saber onde o destino me colocará, eu sei que será todo um desafio para mim. E aqui estou, no meio de tanto sentimento, disposta a enfrentar-me a mim mesma, a conhecer-me melhor.
Já falta pouco. É só esperar mais um parzinho de dias. Como o tempo voa! Ainda há tão pouco tempo faltavam muitos anos e já estou a pouquíssimos dias.
Vou virar caloira oficialmente. De Gestão ou de Economia, isso eu não sei. No Porto, Braga, wherever, muito menos sei eu.  Eu que nem sou de acreditar muito no Fado, agora espero pelo resultado dele.
E esta é a minha reflexão em vésperas de colocação. Em vésperas de começar, oficialmente, a rotina e a azáfama. Vésperas de uma novíssima etapa. Véspera de uma grande viagem.