No passado sábado, estava meio mundo de olhos postos nas televisões e nas redes sociais para assistir àquele que disseram ser o casamento do ano, entre o Príncipe Harry e Meghan Markle.
Muito se especulava acerca da cerimónia e, sobretudo, do vestido da noiva. A verdade é que as opiniões sobre este não foram consensuais.

Pessoalmente, não achei o vestido feio, mas também não achei nada de extraordinário. Considerei que tinha tudo a ver com a Meghan, que sempre se apresentou com looks em que a regre é a do "less is more" e o seu vestido de noiva era precisamente fiel a essa linha de pensamento.
O vestido, para mim, era demasiado simples, um pouco "sem graça", especialmente da cintura para baixo. O véu, assim como a tiara, deram um up e não tornaram o look tão aborrecido. Faltavam ali umas rendas a dar um ar um pouco mais romântico (apesar de o véu ter uns bordados que já apelavam ao romantismo).

O mesmo aplica-se ao vestido que posteriormente usou. Era simples, com um corte diferente e moderno, mas, claro está, para mim faltavam uns detalhes para cortar a demasiada simplicidade (mas isto sou a falar, que gosto de umas rendas a dar um ar romântico).
Quanto ao penteado, que tanta crítica levantou nas redes sociais, junto-me àqueles que dizem que precisava de chamar o cabeleireiro urgentemente para dar um jeito ao cabelo: tudo bem que se queira ir com um ar natural, mas, aquele apanhado, se estivesse mais arranjado, tinha logo um melhor ar.


Relativamente à cerimónia, mais precisamente, à missa, eu simplesmente adorei. Começando pelo facto de terem trazido um elemento da igreja anglicana dos EUA, ainda por cima negro, fez-me logo simpatizar pelas suas escolhas. Aquando da sua intervenção, incluindo as referências a Martin Luther King, fiquei realmente rendida e não poderia ter havido melhor intervenção numa cerimónia que, já de início, quebrava protocolos.
Isto elevou-se à quase perfeição com o coro gospel, cantando "Stand By Me", ao qual fiquei realmente colada à televisão a apreciá-los. Que vozeirões! Aquelas vozes pareciam caídas do Céu, de um sítio calmo, mágico. Rendi-me à sua performance. E, com isto, já tenho mais uma exigência ao meu futuro casamento: eu quero um coro gospel, caraças (dia de São Nunca à tarde ahahah)!


Além destes, aplaudo também o próprio coro da Igreja, que também teve imenso mérito e fez uma performance excelente, assim como o senhor que tocou violoncelo, outro que atuou de forma magnífica.
Toda a cerimónia marcou pela diferença e pela modernidade. Aos poucos, vamos vendo as Casas Reais a alterarem-se e acredito que, com este casamento, muita coisa vai mudar.