À conversa com... Manuel Alegre

Verdade seja dita... não são todos os dias que temos a oportunidade de encontrar o Manuel Alegre; não são todos os dias que podemos tê-lo na nossa terra. 
No passado dia 10, tive essa oportunidade e não pude deixar de perder esta oportunidade (isto já deveria ter parado cá há séculos, mas pronto, mais vale tarde que nunca). Um dos maiores ícones da nossa literatura passou pela Biblioteca Municipal de Lousada pelas comemorações do centenário de Álvaro Feijó, bem como dos 50 anos de "Praça da Canção", um dos seus livros mais famosos, que tem um pedaço da minha terra nos poemas.
Álvaro Feijó foi um escritor/poeta lousadense do século passado. Era um dos autores preferidos de Maria Barroso (esposa já falecida de Mário Soares) e é considerado por muitos críticos literários um verdadeiro artista que, se não tivesse morrido em tão tenra idade (24 anos), seria um dos maiores ícones da poesia em Portugal.
Manuel Alegre passou por estas comemorações por algo bastante curioso: em tempos anteriores aos do 25 de Abril de 1974, antes de se exilar, refugiou-se justamente aqui no concelho, na casa da família deste escritor. Assim se baseou esta conversa/conferência: quais as influências de Feijó em Alegre, como estava presente na família apesar de ter falecido e como Manuel Alegre passou esses tempos de fuga da PIDE.
Na verdade, tenho a dizer que não achei este senhor a maior simpatia deste mundo. Acho que é um pouco snob, apesar de ter a sua importância. Quando fui cumprimentá-lo no fim da conferência, ele tinha mesmo ar de quem estava a fazer um "frete dos grandes". Mas, enfim, eu lá saudei o senhor e ele acabou por me rubricar o folheto subordinado a Álvaro Feijó.
Basicamente, era sobre este último tópico que queria falar neste post. Eu interesso-me imenso por política (já vos disse que irei ser ministra das finanças?!? ahahah não liguem!) e até julguei que poderia aprender algo de útil ao ouvir este senhor. Bom, ao menos ouvi uns poemas declamados por ele, que tem jeito para a coisa... e eu até gosto da poesia dele (tenho uma veia literária no meio de outras tantas distintas)
O que eu sei é que nem foto tirei com ele (primeiramente arrependi-me, mas vendo bem as coisas, até não lucrava nada com isso, o senhorzinho foi snob, não gostei) e que o feitio dele não foi nem do meu agrado nem dos restantes espectadores, inclusive os representantes da Câmara Municipal.



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3 comentarios

  1. Respostas
    1. Não são todos os dias que se podem contactar com tais figuras :)

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  2. Uau :) muito bem ;) gosto muito dele ☺️
    Beijinhos
    elisaumarapariganormal.blogspot.pt

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