O cão, melhor amigo do Homem

Desde que sou pessoa que o meu medo por cães se revelou. Mantinha a maior distância possível deles, ainda que os visse e achasse engraçados. Até é um pouco estranho, pois eu passava muitos dias em casa da minha avó e ela tinha dois!
Tudo mudou no dia em que o meu pai faz a vontade ao meu irmão e traz um bichinho de quatro patas, o Max. Era bem pequenino quando cá chegou e eu praticamente passei três meses sem tocar nele nem aproximando-me. Com o tempo e a bela colaboração do Max, comecei a dar-me às mil maravilhas com ele.
Conhece demasiado bem as minhas rotinas, pressente tudo. Se estou feliz, ele sempre está disposto a ir correr ou a aderir a qualquer tipo de brincadeira ou festinha. Quando estou triste, não me larga, roça a cabeça nas pernas e quando me apanha sentada, salta para o colo e começa a lamber-me.
Impressionei-me mesmo com a inteligência destes animais. Depois, com a vinda da Fofinha, inteirei-me de que famosa expressão de que o cão é amigo do Homem, faz todo o sentido.
Leal. Inteligente. Amigo. Perspicaz. Atento. Protetor Amigo do amigo. Assume as asneiras. Os meus dois pestinhas já me fizeram emocionar.
Quando queimei 10% do meu corpo, os dois não largaram pé da porta da cozinha. Ali permaneceram até eu chegar do hospital, sem comer, sem beber, muito menos ladrar. Permaneciam imóveis e, quando cheguei, lembro-me perfeitamente de ver o meu Max com uma lágrima. Os cães têm sentimentos inexplicáveis.
Quando fui operada e as dores só me faziam chorar, a Fofinha conseguiu abrir a porta da entrada e ir até à sala, onde eu estava. Sentou-se bem ao meu lado e olhava para mim.
Eles podem rasgar roupa, escavar no jardim, partir objetos e destruir meia casa... mas jamais destruirão o nosso coração.,.

Fofinha


Max

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