Oh Alborán!
No último dos três concertos em Madrid, o Pablo Alborán surpreende com quatro duetos. Partilhou por quatro vezes o palco com artistas de renome, contudo, nem tudo soou bem, para mim!
Comecemos pelo dueto com o Alejandro Sanz. Acho que combinam bem, ainda que a canção não fosse a melhor. O que mais me cativa nem é mesmo no minuto 2:37... o brilho dos olhos do malaguenho, aquele sorriso tão emocionado... ai, isto é pura "crush" para mim!
Momento com Jorge Drexler. Numa palavra, eu defino: DESASTRE! Como teve ele coragem de assassinar semelhante canção? E eu que adoro este tema... estava tudo muito bem, o Pablo a dar show, até ao momento em que o Jorge abre a boca... puro assassínio! Que desilusão! E eu até que acho que o Drexler tem qualidade... não, não, não! Não voltem a repetir isto!
Dueto com Bebe. Mais uma em que estava o Pablo a ir tão bem, a canção a dar show, mas a Bebe abre a boca e assassina outro "temazo". Desastre, desastre, desastre, a voz dele não é nada adequada a este tipo de canção.
Enquanto ele cantava a primeira parte da canção, os olhos dela não enganavam ninguém. Só não o comia porque não podia (perdoem-me semelhante expressão, mas não consegui outra melhor). Ela bem que aproveitou...
Carminho. Que dizer deste dueto ibérico? Nunca, mas nunca desilude!! Deixei para último, mas é o melhor! As vozes complementam-se numa perfeição inexplicável. Foi o melhor dueto da noite, sem margem para dúvidas. É momento de "cerrar los ojos y disfrutar". A Carminho tem um vozeirão de arrepiar! Tão bom e bom mesmo era mais um dueto entre os dois! Uma nova canção. Era mais um sucesso garantido...
Faceta flamenca do Pablo. Pela 36712452814 vez, caio de queixo caído perante uma Bulería cantada por ele. Este rapaz é puro flamenco! Se existe momento em que é percetível o orgulho pela sua Málaga querida, o amor pelo flamenco, a paixão pela música, é este! E eu sorriso ao ouvir, até canto a bulería (não fosse eu fã disto!!) Olé, olé y olé! Olé el Flamenco!! Olé Pablete! Adoro, adoro, adoro! (e nota-se que fico toda babada?)
2 comentarios
Sem tirar nem pôr... em tudo! Que escolhas, que asneiras...
ResponderEliminarÉ verdade. As escolhas foram mesmo muito más. Que puro assassínio de canções
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