Sempre se ouviu dizer que "o que é bom, acaba depressa" e estou totalmente de acordo. Este fim-de-semana foi totalmente espetacular, aprendi mais que estando dois meses a ter aulas todos os dias.

Capital belga e capital da União Europeia, Bruxelas é uma cidade cosmopolita que dizem ter traços semelhantes à capital espanhola, Madrid, embora esses mesmo se misturem com a modernidade, de infraestruturas de arquitetura incríveis.
É o coração da união de 28 países, a cidade que alberga uma delegação da NATO e o maior centro urbano da Bélgica, com cerca de 1,8 milhões de habitantes. O francês e o neerlandês são os idiomas que por lá se ouvem, embora o primeiro idioma seja o mais relevante para a vivência da cidade.

Centro histórico

L'atommium

Parc du Cinquantenaire

Catedral de Saint-Michel-et-Gudule

Parlamento Europeu

Comissão Europeia

Basílica do Sagrado Coração Na verdade, eu sei que a Bruxelas vou, mas que pouco irei ver, visto que os motivos desta viagem não são meramente de fazer turismo. Mas é claro que farei de tudo para ver o mais que puder, de apreciar e de desfrutar do que a capital belga tem para me oferecer! É já sexta-feira!!!

Na minha perspetiva, os transportes públicos são dos "locais" onde mais podemos ver a personalidade de cada um e a que pontos está a sociedade.
Hoje, pela manhã, ao entrar no autocarro com destino à escola, sentei-me ao lado de uma senhora jovem. Deveria ter uns trinta e poucos, uma mulher comum; até aqui nada de especial.
Na paragem a seguir à que entrei, entra uma senhora idosa e, visto que os lugares estavam todos ocupados, levanto-me e cedi o lugar à senhora. Agradeceu-me e sentou no lugar onde estava a idosa que se notava que as pernas já pediam repouso. E não é que a mulher jovem a quem eu me havia sentado ao seu lado, fez cara de nojo e olhou para mim como se fosse uma criminosa?
Isto para não falar de mais um grupinho de pessoas que olhou para mim com muito espanto. Mas que raridade fiz eu? Cedi o meu lugar a quem precisava: eu sou "nova" e aguento-me bem em pé, enquanto que a senhora idosa não.
Não custa nada e é um ato de cidadania e de respeito para com os mais velhos. Temos que pensar que, um dia, quando também chegarmos àquela idade, também gostaremos de ter um lugar para nos sentar, de ter alguém que no ceda o lugar.
As pessoas são mesmo egoístas e, além disto, julgam quem o bem pratica. Aos pontos a que isto chegou... de facto, muitos valores perderam-se e, "pelo andar da carruagem", muitos mais se perderão!

Vista aérea de Londres - Big Ben, rio Tamisa, London Eye

Big Ben e edifícios do Parlamento

Big Ben e as tão afamadas cabines de telefone

Tower Bridge

Palácio de Buckingham e respetivo jardim Fotografias: Google

Já por aqui disse que sou fã dos videoclips dos Coldplay? Parecem tão ridículos, mas revelam imagens que te marcam, que ao ouvires a canção logo te recordas do que viste. Gosto muito da banda de Chris Martin e este tema do seu álbum "Ghost Stories" têm cativa há vários dias.
Na verdade, o seu novo trabalho está muito bem executado e gosto muito dele. Desde canção número 1 "Always in my head" até à número 9 "O".

Hoje sou surpreendida pelo facto de o Pablo Alborán ter respondido a uma pergunta minha. A jornalista Marcela Isaza anunciou no Twitter que podíamos fazer perguntas ao Pablo e algumas delas iriam ser selecionadas e, consequentemente, respondidas. "Si tuvieras que elegir una canción de "Terral" para bailar con una chica, cual elegirías?" - esta foi a pergunta que decidi fazer, fi-la ontem à noite e, para meu espanto hoje vejo a resposta por parte dele! 

A resposta dada por ele... (através da conta da Marcela, ele contestava às perguntas)

Mais uma data a ser lembrada pelos melhores motivos!!

Paseo Eduardo Chillida - peine del viento (Donostia)

Paseo Eduardo Chillida - peine del viento junto al mar (Donostia)

Elisa y yo, junto al subcampeón europeo en danzas de salón, Nelson Pinto, portugués, y fue nuestro tutor en toda esa semana. Nos ha enseñado a bailar el flamenco y el tango. (Playa de la concha - Donostia)

Cuando menos esperas, te sacan una foto y por casualidad te sale buena. (Paseo Eduardo Chillida - Donostia)

Las fotos de esa semana de vacaciones están aqui:    Link 1       Link 2

Abro a playlist no meu telemóvel enquanto pela rua meia gelada eu vou até à paragem de autocarro. Vou passando as canções e chega a "Faixa 1". Não tenho coragem de passar mais, bem que tento apostar para mim própria que irei ser capaz de esta vez não ouvir nenhuma canção dele, mas é-me impossível.
Algo faz-me parar, me tira a força nas mãos e permite que o telemóvel comece a soar "Por fin". É algo que não consigo explicar, é mais forte do que eu. Sou eu a lutar contra as Leis da Natureza, talvez.
Hoje a audição "Terral" pela manhã. algo que já se tornou num hábito, teve algo de diferente. Se na primeira faixa eu fiquei numa nostalgia sem precedentes, na canção número seis "Recuérdame", não me contive. Já estava no autocarro, sentada ao lado de uma senhora desconhecida. Tinha idade para ser minha mãe, minha tia e tinha ares de ser uma boa pessoa. "Tinha ares", ou seja, não quer dizer que isto seja um facto.
Saltaram-me as lágrimas em pleno autocarro, algo que em dezasseis anos de vida me havia acontecido. Ando de segunda à sexta pelo menos uma vez por dia de transporte público e nunca me deu para semelhante. Eu limpava uma, caíam-me duas lágrimas. A senhora olhava para mim disfarçadamente, com cara de quem se estava a interrogar para si própria o que estava a passar comigo. Foi assim até chegar à escola.
Saí do autocarro, onde me havia acontecido algo único e dou-me de caras com a minha prima. Ao reparar que estava com os fones nos ouvidos, deu-se ao trabalho de mos tirar e antes do "Bom dia" habitual, perguntou-me "Estavas a ouvir o Alborán, não estavas?".
Aceno com a cabeça que sim e ela, sem nada dizer-me, abraçou-me. Deixei-me levar e se no céu não caía nada, na minha cara caíam lágrimas com uma pergunta que sempre faço: Quando? Para quando está marcado o dia em que poderei estar a pouca distância desse homem que tantas lágrimas me faz soltar, que tanto sorriso me dá? Será que isso vai mesmo acontecer um dia?
Às vezes a minha esperança é zero... zero ou até menos de zero, negativa. Acho que nunca irei passar da distância "eu frente ao palco e ele lá em cima a dar show", tal como me aconteceu no Porto no ano passado, onde eu me encontrava na segunda fila, Foi a distância mais curta a que o vi.
Tenho uma prima que sabe o que sinto em relação ao malaguenho e, apesar de me já ter dito muitas vezes que não gosta muito do seu estilo musical, afirma-me vivamente que o que tenho merece o respeito.
Na verdade, eu não preciso do respeito, mas sim de o abraçar, de poder (tentar) dizer-lhe toda a força que me deu para enfrentar duas situações que marcaram o meu passado recente. Foi ele, com tanta distância e com uma voz angelical, que me fazia batalhar contra um corpo queimado em 10% com queimaduras de primeiro e segundo grau. Não estou a exagerar, chorava sem cessar, e encontrava na sua música o consolo que na minha família não encontrava. Não desprezo o apoio que me deram, mas havia algo que não me estavam a dar e o Pablo conseguia fazê-lo, apesar de ele não o saber.
Foi a minha fonte de paciência para estar mais de uma semana deitada de barriga para baixo, depois de uma operação de remoção de um quisto sacro-coxígeno que tinha tudo para dar errado, para ficar infectado. Lá que me contive, eu, pessoa impaciente, sem me poder sentar, pior que um idoso a caminhar.
Aprendi a ver a música de outra forma, creio que em certos aspetos cresci. Não o acompanho desde os tempos em que publicava vídeos no YouTube, quando era simplesmente o Pablo Alborán. Sou do tempo do lançamento de "Perdóname", com a fadista Carminho, no nosso país.
Desde esse dia que algo mudou... e mudou para melhor...

- A qué vas a brindar?
- Voy brindar por lo que fui, por el presente y lo que queda por hacer... aprenderé a decir que si cuando siempre dije no... está permitido equivocarnos...
- Brindemos!!!

- Mamá, dónde está la fregona?
- Bajo la escalera, hija...
- Esa que fue testigo, de sexo, calor y delírio!
- Juanita, estás loca?
- ... dale todo lo que tengas  dentro de tu corazón tan triste, quiere ser tu luz del día y tu descontrol en la noche mas fría
- Juanitaaaa!!!!
- ...y te diría mi amor... quédate conmigo...

- María, has hecho el trabajo sobre Terral?
- Sí...
- Me lo puedes leerlo?
- Claro... ahí va... Terral es el más reciente disco de Pablo Alborán. Tiene 16 canciones, dos de ellas son las versiones acústicas de "Por fin" y de "La escalera"...
- María, no es de ese Terral de que estaba hablando!
- Vale... Terral es un viento que es muy característico en Málaga... es un viento caliente...
- Muy bien! Dónde son tus fuentes?
- De Pablo...
- ... pero, María...
- De Pablo, he dicho!!!!

- Despídete, te digo adiós, nos vemos en la oscuridad, en algún verso de mi canción...

Balanço deste dia, 13 de novembro de 2014:

- Levantei-me da cama às 7:30 e a revista Caras, que estava mesmo na ponta do tampo da mesa de cabeceira, caiu mesmo junto aos meus pés pois toquei-lhe com a mão sem querer. Um pormenor: a revista tem uma reportagem sobre o Pablo Alborán...
- Entrei no autocarro às 8:05 e no momento em que passo o passe na máquina, começa a soar "Perdóname" na rádio que por lá passava...
- Ao chegar a casa para almoçar, às 13:30, no carro passava na Comercial "Por fin", o meu irmão nem mudou pois sabia que iria "armar barraca" comigo...
- Ligo a tv enquanto almoçava e na TVE passava uma reportagem sobre ele...

Faço minhas as suas palavras, já que tenho a mesma ideia que ele! Não gosto de "mundos cor-de-rosa", sou mais racional que sentimental e não gosto de criar fantasias onde saiba perfeitamente que não são mesmo realidade. O mundo é como é e o que temos a fazer é adaptar-nos à realidade a saber aproveitar a vida mesmo neste "cenário".

De un pasado que aparece cada vez 

Y los miedos que tengo me arañan por dentro 

Y tú no ayudas a encontrar el porqué 

Del silencio, la derrota y de la rabia 

Que en la boca que te dejé 

Y ahora intenta decir que me amas 

Sin miedo a que parezca mentira otra vez "

Comecei o dia hoje com um friozinho na barriga e o motivo era o facto de ter a certeza de que, na minha primeira aula do dia, iria receber o temido teste de Matemática A. Quando fiz o teste, não fiquei muito confiante, não tinha a certeza de que tinha tudo certo e, por isso, não ia a contar com uma nota extraordinária.
Fui surpreendida por completo: no momento em que a minha professora chama pelo meu nome para me entregar o teste, ela sorriu. Primeiramente não vi a nota, mas, quando me sentei e virei o teste vejo "19,6 valores"... tremi, verifiquei se aquele era mesmo o meu teste e, de facto, era mesmo!~

Desde que entrei para o ensino secundário que não tinha obtido uma nota tão boa como esta a esta disciplina. Sempre obtinha entre os 16 e os 18 valores, nunca cheguei perto dos 19, mas hoje isso ultrapassou as estatísticas!
Fiquei mesmo feliz, afinal, todas aquelas horas passadas a resolver exercícios de trigonometria, valeram a pena!
O dia começou "tremido", mas logo ficou muito bom, isto para não falar que fui para casa mais cedo pois uma professora faltou e não tive a última aula!

Qual a mulher que nunca teve aquele maldito problema de, na hora de ir escolher os acessórios, passar largos minutos à procura daquilo que pretende, de desenrolar colares num enigma dos grandes?
Eu quase que todos os dias passava por isso... mas, finalmente, arranjei a solução ideal para poupar tempo e dor de cabeça! Disse adeus à minha caixinha cor-de-rosa onde tinha lá tudo "ao molho" e adquiri uma das divisórias mais práticas que jamais encontrei.
Desenhado pela Ehlén Johansson, uma das "IKEA designers", o Komplement vermelho feito em feltro vem com divisórias muito bem pensadas para dividirmos os nossos acessórios por secções. Custou apenas 5 euros e existem em vários tamanhos, com diversas secções, uns mais adaptados a cintos e colares, outros a anéis, brincos, etc.
É certo que quase me ocupa na totalidade a gaveta superior da cómoda do meu quarto, mas valeu a pena ter de fazer esta pequena remodelação. Até dá gosto ir buscar os acessórios que mais combinam com o nosso look!

Disponível no IKEA. Os preços variam conforme o tamanho e forma.

A minha Paulinha... já lá vão três anos desde que nos conhecemos e, a cada dia que passa, mais me identifico com esta rapariga. Temos uma amizade muito especial.
Primeiramente, éramos apenas e só umas conhecidas por intermédio de um amigo que tínhamos em comum, o Carlos Marino.
O ano passado ela transferiu-se para a minha turma, quis mudar de área, passou de Ciências e Tecnologias a Ciências Socioeconómicas e diz dar-se bem. Eu sou da mesma opinião.
Foi a partir desse dia que a nossa amizade começou a desenvolver-se e, este ano, está excelente! Somos companheiras de mesa em TODAS as aulas. Somos duas raparigas doidas que não têm medo de mostrarem quem são. Fazemos as nossas palhaçadas, somos espontâneas e temos muitos pontos de vistas iguais e outros muito parecidos.
É um amor de rapariga e, sinceramente, espero que esta amizade seja daquelas que ficam para um sempre.

Visita às minas do Complexo Mineiro de Vila Pouca de Aguiar - Março'14

In 16 years, I learned that what matters is to be happy. Don't worry what people think, because anything you do, you'll always receive criticism from society.
I make my choices. Sometimes I conclude they weren't the best ones, but there are times that I think that it couldn't be more perfect than they waere. It's just a question about absorb experiences and learn for don't err next time.
You'll never make perfect choices all the time, but that's why life has high and down spots.

Eis o dilema que meia volta vem à minha cabeça e por cá perdura até chegar a uma conclusão que meia volta é questionada. Tudo por causa do meu futuro.
Sou uma pessoa que pensa muito, mas mesmo muito, no futuro. Para a minha idade, creio que nem deveria pensar do modo como o faço, mas contrair a minha Natureza nunca foi algo que me agradasse.
Paro para pensar e vejo que já este ano, este caríssimo e estimado 11º ano em ciências socioeconómicas, terei que fazer já dois exames às disciplinas finais. Geografia A, Economia A ou Filosofia? Terei que escolher duas e estou mais "inclinada para Economia A e Geografia A, embora Filosofia seja uma disciplina em que me dê muito bem e goste de todas as matérias. O exame de Economia é quase certo, já o segundo a ser feito, deixa-me já num dilema.
Além desta pequenina indecisão, existe uma bem maior. A questão é: qual o curso universitário que devo seguir? Há que ter isto um pouco em conta, já que no próximo ano duas novas disciplinas irão aparecer e eu terei o poder de decisão e, é claro, quero escolher já tendo em mente mais ou menos o curso a seguir.
Não sei mesmo qual é o  curso universitário que "tem a minha cara", será Economia? Gestão? Línguas e relações internacionais?
Interesso-me mesmo muito por política e economia, por ter contacto com outras culturas e conhecê-las a pormenor. Os idiomas não são um "calcanhar de Aquiles" para mim: sei falar fluentemente inglês, francês (aprendidos inicialmente na escola) e castelhano, aprendido por minha conta, sozinha, apenas com o contacto com pessoas do país vizinho, canções, jornais e programas de televisão. Ainda tenho intenções de "dar uns toques" em alemão ou ter este idioma "na ponta da língua". Italiano também captou um pouco o meu interesse e o mandarim também.
Quanto a economia e política, eu sempre tenho a minha perspetiva perante todas as notícias que todos os dias aparecem nos meios de comunicação social. A União Europeia, tal como ela é, interessa-me mais do que imaginam. Gosto de políticas europeias, gosto do carisma desta associação de países e não foi por acaso que isso viu-se nas Olimpíadas da Europa realizadas a nível regional, na NUT III Tâmega e Sousa. O senhor espanhol que esteve presente na cerimónia de entrega do prémio disse que para a minha idade, eu sabia mais do que o normal e que trabalhar em Bruxelas seria algo que muito possivelmente iria realizar-me a nível pessoal. De facto, isto é verdade.
Cá ando eu mais uma vez entre este dilema. Pela milésima vez, vejo cursos universitários, provas de ingresso, médias, taxas de empregabilidade e saídas profissionais. Espero que esta seja uma das últimas vezes em que isto acontece; o tempo voa a uma velocidade incrível e, quando acordar, já estarei perante papéis que poderão ditar parte do meu futuro...

Hoje foram lançadas mais três canções do álbum "Terral", que sai a 10 de novembro em Portugal e no dia a seguir em Espanha. Uma vez mais, não fiquei desiludida com o Pablo Alborán, ele sempre tem mantido a sua qualidade musical que lhe é tão característica.
A primeira canção do disco já era do conhecimento de todos e hoje, o malaguenho deu-nos a conhecer a segunda do disco. Chama-se "La escalera" e, tal como o nome indica, esta canção foi inspirada precisamente numa escada. Desta canção, tenho a dizer que gosto muito do ritmo e da letra; digamos que "La escalera" é quase uma segunda "Éxtasis" de ritmo distinto.