#Dilemas

Eis o dilema que meia volta vem à minha cabeça e por cá perdura até chegar a uma conclusão que meia volta é questionada. Tudo por causa do meu futuro.
Sou uma pessoa que pensa muito, mas mesmo muito, no futuro. Para a minha idade, creio que nem deveria pensar do modo como o faço, mas contrair a minha Natureza nunca foi algo que me agradasse.
Paro para pensar e vejo que já este ano, este caríssimo e estimado 11º ano em ciências socioeconómicas, terei que fazer já dois exames às disciplinas finais. Geografia A, Economia A ou Filosofia? Terei que escolher duas e estou mais "inclinada para Economia A e Geografia A, embora Filosofia seja uma disciplina em que me dê muito bem e goste de todas as matérias. O exame de Economia é quase certo, já o segundo a ser feito, deixa-me já num dilema.
Além desta pequenina indecisão, existe uma bem maior. A questão é: qual o curso universitário que devo seguir? Há que ter isto um pouco em conta, já que no próximo ano duas novas disciplinas irão aparecer e eu terei o poder de decisão e, é claro, quero escolher já tendo em mente mais ou menos o curso a seguir.
Não sei mesmo qual é o  curso universitário que "tem a minha cara", será Economia? Gestão? Línguas e relações internacionais?
Interesso-me mesmo muito por política e economia, por ter contacto com outras culturas e conhecê-las a pormenor. Os idiomas não são um "calcanhar de Aquiles" para mim: sei falar fluentemente inglês, francês (aprendidos inicialmente na escola) e castelhano, aprendido por minha conta, sozinha, apenas com o contacto com pessoas do país vizinho, canções, jornais e programas de televisão. Ainda tenho intenções de "dar uns toques" em alemão ou ter este idioma "na ponta da língua". Italiano também captou um pouco o meu interesse e o mandarim também.
Quanto a economia e política, eu sempre tenho a minha perspetiva perante todas as notícias que todos os dias aparecem nos meios de comunicação social. A União Europeia, tal como ela é, interessa-me mais do que imaginam. Gosto de políticas europeias, gosto do carisma desta associação de países e não foi por acaso que isso viu-se nas Olimpíadas da Europa realizadas a nível regional, na NUT III Tâmega e Sousa. O senhor espanhol que esteve presente na cerimónia de entrega do prémio disse que para a minha idade, eu sabia mais do que o normal e que trabalhar em Bruxelas seria algo que muito possivelmente iria realizar-me a nível pessoal. De facto, isto é verdade.
Cá ando eu mais uma vez entre este dilema. Pela milésima vez, vejo cursos universitários, provas de ingresso, médias, taxas de empregabilidade e saídas profissionais. Espero que esta seja uma das últimas vezes em que isto acontece; o tempo voa a uma velocidade incrível e, quando acordar, já estarei perante papéis que poderão ditar parte do meu futuro...

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