Hoje é o dia deles e eu tenho que aqui agradecer aos meus dois bebézinhos pela ótima companhia que me fazem no dia-a-dia.
Primeiramente, chegou o Max, bem pequenino, quando eu ainda me borrava de medo por cães. Passei alguns tempos distante dele, mesmo vivendo no mesmo território, mas comecei a perder o medo e ficamos bons amigos. Hoje faço dele "um gato sapato".

E a este menino eu tenho a dizer que só lhe falta mesmo falar. É super esperto e perspicaz. Quando queimei 10% do meu corpo com queimaduras de 1º e 2º graus, com uma panela de pressão, o bichinho não arredou pé da porta da cozinha (local onde tinha acontecido tal acidente) enquanto eu não cheguei do hospital. Não comeu, nem bebeu e, quando cheguei, se ele pudesse ficar na minha cama, ele fa-lo-ia (mas claro que os meus pais não permitiram tal coisa, até porque ter um Pastor Alemão de tal tamanho numa cama é um caos).
Já estava a recuperar das queimaduras quando veio a menina Fofinha, tão pequenina, pela qual me perdi logo de amores. É super meiga (talvez demasiado, às vezes até enerva andar sempre atrás do nosso rabo), sempre energética e adora tudo o que seja comida (e se não me "ponho a toques", ela rouba-me o pão com Nutella da mão - já o fez uma vez).


Com ele aprendi e vivencio o quão humanos podem ser os animais. Sim, porque eles têm sentimentos e posso partilhar mais um episódio que prova isso mesmo. No ano passado, a Fofinha ficou com uma pata presa na jante da carrinha do meu pai. Começou a ganir pela dor e o Max veio até ao meu pai, a correr, com ar de aflito e logo corria para junto dela. Retira-mos a pata com cuidado e levamo-la logo ao veterinário. Ele, aquele bichinho tão lindo, chorou, literalmente. Ganiu, as lágrimas corriam pelos olhos (aí eu soube que os cães também choram) e não saiu do pé dela quando ela chegou.
Quem tem animais de estimação, tem, seguramente, os amigos mais verdadeiros e fiéis que se possa imaginar. Se eles falassem, teríamos uma prova bem viva de tal facto.