The longest ride / Uma vida ao teu lado (2015): Baseado no best-seller de Nicholas Sparks, "Uma vida ao teu lado" centra-se na história de amor entre Luke Collins, um antigo campeão de Rodeo desejoso de voltar à arena, e Sophia, uma estudante universitária que está prestes a embarcar num emprego de sonho no mundo das artes em Nova Iorque. Com caminhos e ideais opostos a testar a sua relação, Sophia e Luke cruzam-se inesperadamente com Ira, cujas memórias e o seu próprio romance de longa data com a já falecida mulher vão inspirar profundamente o jovem casal. Juntando gerações e duas histórias de amor, o filme explora os desafios e as recompensas infinitas do amor duradouro.

Na verdade, a reportagem corresponde ao jornal espanhol El País, mas a realidade espanhola adapta-se a 100% com a nossa, Portugal, país vizinho.
Todos sabemos o "regime laboral" que por cá se impõe: começa-se o trabalho às 9h, por exemplo, larga-se às 17h30, e muitas vezes existe a necessidade se fazer "noitadas" nos escritórios. Pois é, esta é a nossa realidade, a dos nossos vizinhos espanhóis e da maioria dos países da Europa.
Depois temos a Suécia e é deste país que a reportagem se foca, sendo que compara em muitos aspetos as duas realidades. O "regime laboral" deste país parece ser de outro mundo e, muito sinceramente, eu acho que era este tipo de regime que se deveria adotar em todos os países.
O resultado? Maior natalidade, uma população menos stressada, uma maior produtividade (e este último tema é tão posto em causa atualmente) e, sobretudo uma maior qualidade de vida.
Destaco aqui algumas partes que considero importantes, sendo que as traduzi:

"O seu chefe não lhe vai controlar se chega cinco minutos ou meia hora mais tarde ao trabalho. Porque o chefe de Holmqvist não lhe diz quando tem que entrar ou sair. Nem se tem que trabalhar no escritório o se o pode fazer em sua casa depois de deitar os filhos. Exige-lhe simplesmente que faça bem o seu trabalho e que o entregue a tempo."

"Na Suécia (...) ficar no escritório depois das cinco da tarde está mal visto. Longe de gerar admiração, é sintoma inequívoco de ineficiência e de falta de responsabilidade para com a família e com a sociedade."

"Na Suécia, como em outros países nórdicos, contratar uma pessoa para cuidar dos filhos em casa ou buscá-los ao colégio, além de estar mal visto, é simplesmente proibido."



Este país parece nem existir com esta "normalidade" que eles têm. São tão distintos de nós, com um modo de vida e maneiras de pensar tão diferentes (maneira de pensar do qual eu sou 100% apoiante).

Não diria melhor!

Muito sinceramente, percebo mesmo pouco de alemão, ainda que tenha vindo a reforçar um pouco os conhecimentos neste idioma que considero um pouco complicado de aprender.
Há uns tempos ouvi esta canção no Spotify por acaso, fui buscar a letra e não é que me sai uma canção de amor super fofinha? Primeiramente li a letra sem traduzir e conseguia compreender dois versos completos e mais umas palavras/expressões soltas: "Meine liebe" - meu amor; "Mein koft" - minha cabeça... despertei a curiosidade e fui traduzi-la por completo. Tão gira!
Sim, cantar em alemão também pode ser romântico!

Und ja, wir beide werden uns nie wieder sehen..."

Lousada já nem parece a mesma sem aquelas barraquinhas todas, sem aqueles arcos a iluminarem as ruas, sem aquela azáfama e música pelas ruas. As Grandiosas, oficialmente, acabaram e deixam já saudade.
Ontem a festa terminou com música popular portuguesa, como sempre acontece todos os anos. O grupo Sons do Minho subiu ao palco e fez show dos bons. Eu sinceramente não conhecia muito bem este grupo vindo de Viana do Castelo, sendo que só tinha ouvido uma ou duas canções na televisão (pela primeira vez esses programinhas dos domingos à tarde foram úteis e serviram para que não fosse a zero para o concerto).
Como já seria de esperar, houve um momento para as típicas desgarradas (com direito a dizer todo e qualquer tipo de asneiras). O Pi D'Areosa, um dos vocalistas, esteve a escassos metros de mim. Parece que por cá os artistas gostam todos de se juntar ao público!
Foi uma noite agradável, embora tivesse a cabeça a muitos kms de distância, mais precisamente em Cantanhede.

O rapaz até é jeitoso, pena que seja um pouco pequeno ahahah

Beijinhos de amor: doce típico de Lousada. Não se poderia terminar a festa de outra forma!

Hoje é o último dia! Já vivi muitos episódios nestas grandiosas festas da terra que me orgulho tanto. Tenho que destacar o concerto do Miguel Gameiro, do qual eu saí impressionada com o espetáculo que este artista faz. Até ele ficou supreendido com a receção calorosa que lhe demos e, como forma de agradecimento, saiu do palco e veio cantar para junto do público. Estive a escassos metros dele e não engana entre a televisão e a realidade. Eu e a minha "camarada" gritamos "És grande!" e ele sorriu para nós. Ele é uma simpatia em pessoa!
Mais um ano que voltei a arrepiar-me com o momento da procissão em que o Sr. dos Aflitos (santo pelo qual esta festa se realiza) chega ao Quartel dos Bombeiros e a sirene toca bem alto. Lançam-se pétalas de rosas e ali permanece até a sirene deixar de soar.
As vacas de fogo às quatro das manhã são a loucura, assim como os balões de água que este ano tive o azar de apanhar com um justamente na cabeça! Fui encharcada para casa.
O fogo de artifício voltou, mais um ano, a superar o das Sebastianas. Há muitos anos que estas duas festas "competem" em variadíssimos aspetos e mais um ano que Lousada fica por cima. Ainda mais este ano teve um sabor especial dado que uns senhorzinhos de Freamunde tentaram processar a LADEC por causa das vacas de fogo. Isto só veio provar mais uma vez que quem faz plágio desta tradição são eles, dado que as vacas de fogo nasceram aqui!
Desde sexta-feira que ando a "cair de sono" e hoje está pelo mesmo caminho! Último dia de Grandiosas ao Som de Sons do Minho. (Tenho que expressar aqui a minha tristeza por não poder ir a Cantanhede ver o meu Pablete, mas tenho que me conformar, ainda que me custe demasiado).

Dez perguntas serão aqui expostas (foi as que recebi até agora), sendo que todas elas foram feitas por dez pessoas diferentes. Tenho que responder em frase com, no mínimo, três linhas (nem que para ocupar tenha que aprofundar o assunto).
Ora, então, aqui vai:

1. Se os teus pais não te chamassem Andreia, que nome te colocariam?
Se não fosse Andreia, eu, muito provavelmente, chamar-me-ia Catarina Isabel (não acho muita graça ao nome). O meu padrinho queria que tivesse Isabel no nome e, como Catarina era do agrado da minha mãe, este seria o nome proposto. O problema é que o meu pai não gostou destes nomes e o meu irmão protestou: queria que eu me chamasse Filipa. E Andreia Filipa fiquei.

2. Algo que descobriste  por acaso, recentemente, que surpreendeu-te?
Achei giro um gajo loiro! E eu que nunca achei piada a este tipo de homens. Sempre me atraíam os morenos, contudo, eis que há umas semanas passou na televisão algo de futebol e eu ao olhar para um jogador, saiu-me o "Eh pah que homem giro". Surpreendi-me a mim mesma :)

3. Qual/Quais os desportos que segues regularmente e qual/quais que não gostas de ver?
Sigo o futebol com muita frequência, mais precisamente a Liga Portuguesa. Ando também mais ou menos a par das Ligas espanhola, alemã e inglesa. Não gosto de ver Golf, pois acho que um desporto extremamente estático e não tenho paciência para o ver.

4. O que é que tu detestas no amor?
Odeio, mas odeio mesmo o dito "amor piegas". É aquele que se caracteriza por um casal, em toda e qualquer circunstância andar colado um ao outro, se é que me permitem a expressão. Para mim, para tudo existe um termo certo e, a meu ver, andar colado um ao outro só resulta numa coisa: a relação não dura muito tempo.

5. Programa de televisão que mais odiaste?
Nunca, mas nunca suportei mesmo a Casa dos Segredos. Ainda que às vez tentei aguentar cinco minutos a ver aquilo, mas acabei sempre por mudar de canal, já que aquilo de cultura não traz nada. É uma pena que as televisões não invistam em outro tipo de programas que não este.

6. O que é que gostarias de fazer com mais frequência?
Ler livros. Eu às vezes ainda começo alguns, mas a preguiça às vezes apodera-se e arrumo o livro. Alguns tenho intenção de ler, mas ainda nem sequer os adquiri. Gosto de ler, mas sou muito aquele tipo de leitor que só lê o livro até ao fim se nas primeiras páginas ficar com intriga.

7. Choras com frequência?
Na verdade, sou uma "Maria Madalena". Choro por tudo e por nada. Detesto ser assim, ainda mais sendo que às vezes tenho motivos para chorar e não o faço e, depois, devido a algo inútil e sem nexo para o suceder, choro.

8. Os teus sonhos de criança são os mesmos que tens agora?
Alguns sim, outros não. Em pequena sonhava em ser enfermeira, hoje em dia sei perfeitamente que não tenho caráter para exercer semelhante profissão (odeio ver sangue, dá-me vómitos). Ainda mantenho o sonho de que um dia irei fazer uma volta ao mundo.

9, O que é que mais odeias no sexo oposto?
Machismo, sem margem para dúvidas. Não suporto mesmo esse seu orgulho em serem "machos", até porque os que demonstram sê-lo, não os vejo passar "da sepa torta". Todo o homem deve saber valorizar as mulheres, até porque temos capacidades que eles não têm.

10. Para ti existem atletas bonitos?
Claro que sim! O desporto faz super bem a alguns homens... posso ir buscar o sujeito da pergunta 2 que, de forma indireta, fez com que achasse giro um homem loiro. Falo do Mario Götze, jogador do Bayern Munich (o cabelo dele não é bem loiro, mas é do estilo). O rapaz é giro, sim senhor... e não tem barba crescida (para quem diz que só gosto de homens com barba crescidinha e aparadinha). Rapaz bonito!

*** Sim, sou lousadense e orgulho-me de o ser. Quando surgem notícias sobre o meu concelho, é sempre para apontar factos positivos, elogiar até não mais poder. Concelho interior - eu diria litoral, mas tudo bem - com uma dinâmica que deixa qualquer forasteiro surpreendido. Seja inverno, seja verão, segunda ou sábado, noite ou dia, as ruas jamais se encontram desertas. E aqui vos deixo uma espécie de reportagem feita pelo jornal Público, muito, mas muito recente. Tenho ou não motivos para me orgulhar da minha terra? ***

"É dos concelhos no continente com o maior rácio de população jovem: 32,5% dos mais de 47 mil habitantes têm menos de 25 anos, uma tendência em contra-relógio com a média do país"

"Estes números vêem-se nas ruas, onde edifícios antigos de pedra, pintados de branco, se misturam com outros mais modernos: por onde quer que se passe, há jovens, adolescentes, crianças. (...) Professores e jovens casais vêm de fora e acabam por se radicar em Lousada pelas boas condições, diz: construção e taxas de IMI a preços mais baixos, boas escolas, bons equipamentos desportivos e culturais são alguns dos atractivos. "Lousada tem uma centralidade invejável (...) Lousada é um concelho semiurbano, que tem comodidades do mundo urbano" - e as que não tem, encontra-as perto."

Ontem...
Por volta das nove e meia a luz do meu quarto acende-se e eu, ainda envolvida em sono, dou-me conta que quem acendeu a luz não foi ninguém cá de casa. Chegava a Rita, chegava a minha "français de las photos" e o meu primeiro instinto foi saltar do ninho e ir abraçá-la. Mas que belo despertar foi este, a saudade naquele momento tinha um sabor único.
Na verdade, éramos duas "Marias Madalenas" agarradas uma à outra, sem saber muito bem se nos estaríamos a rir ou a chorar, mas que algo se sentiu, disso nem eu nem ela duvidamos.
Ontem... foi mesmo dia de abraços.
Ao meio dia arrancava eu para o aeroporto. Os suíços acabavam de aterrar quando olhei pela primeira vez o painel dos voos de chegada. Já havia sentido muito, mas neste segundo reencontro, tornei-me pior que manteiga derretida.
Eu ali permanecia juntamente com o meu pai, esperando a sua chegada, enquanto ao meu redor outros chegavam, abraçavam-se. Reencontros de quebrar qualquer coração, especialmente quando uma menina pequenina vai a correr até ao pai, que pelos "ares" estaria emigrado. Eu resistia, ainda que custasse.
De repente lá vinham os três, com o carrinho cheio de malas e quando o meu primo me viu, desata a correr feito doido, chega à minha beira, agarra-se às minhas pernas e apenas me diz "Oh Zequinha". Cedi por completo, perdi a pouca resistência que tinha e agarro naquele traquina que tanto adoro. Ele já não me largou mais, nem sequer para me deixar cumprimentar os seus pais, meus tios.
Finalmente eles haviam chegado e tudo parecia ser diferente.
Recebe-los é das coisas pela que mais anseio o ano todo. Porque sei que duas vezes por ano eles cá vêem, porque foi por eles que fui pela primeira vez à Suíça e já perdi a conta aos voos Easyjet, Tap direção a Genebra, outras vezes a Basel. Também já posso contar viagens de 19/20 horas de carrinha até lá. Tantas histórias, que só me trazem sorrisos.
Ontem... foi mesmo dia de abraços... foi dia da SAUDADE.
À noite liga-me mais um tio. "Amanhã estaremos aí à tarde", Ora, logo à tarde vou sentir o que é saudade, mais uma vez, Só visitas, só reencontros agradáveis, A saudade finalmente tem outro sentido... porque eu sou portuguesa, porque SAUDADE é palavra única no nosso idioma,,, porque sei o que é SAUDADE.

Na Brooklyn Law School, em Nova Iorque, todos os estudantes que não encontrarem emprego após terem completado o curso de Direito, vêm uma parte das suas propinas serem devolvidas. Segundo o reitor desta instituição, "Os nossos estudantes investem muito tempo, esforço e dinheiro para ganharem os seus diplomas em Direito".

Tenho que deixar aqui um pequeno comentário após ter lido isto. Se em Portugal todas as universidades e institutos politécnicos implementassem tal medida, bem que muitas destas instituições de ensino superior iriam à falência em pouco tempo.
É do conhecimento de todos (e só não vê quem não quer) que um grande número de pessoas com licenciaturas, mestrados e até doutoramentos (para não falar em bacharelato, grau máximo) têm sérias dificuldades de vir a exercer a alguma profissão na área em que estudaram arduamente aqui em Portugal. Ou acabam por ir parar a caixas de supermercado (quando o conseguem) , emigram (maioria) ou continuam a viver dependentes dos seus pais.
Se isto poderia ser uma boa medida a adotar no nosso país? Sinceramente, eu não sei... até porque temos população ativa de grandes capacidades e competências que não são valorizadas, como também temos pessoas licenciadas à "pressão", se é que me entendem.
O que eu sei e tenho a plena certeza é que o ensino superior tem de levar uma pequena reforma: temos um excessivo número de cursos que são muito limitados, é dizer, habilitam os seus alunos a exercer apenas e só aquela profissão, sendo que esse emprego pode ser também exercido por alguém que frequentou um curso mais "geral", "tradicional".
É isto e o peso dos exames nacionais para a candidatura. Em algumas universidade é de 30%, outras 40%, chegando mesmo aos 50%, como se o exame nos definisse quantos aos conhecimentos que temos. Dizem (e com uma certa razão) que os exames ainda não correspondem a 100% àquilo que os estudantes estudam e exercitam durante o ano letivo.
Caros senhores do Ministério da Educação e Ciência, façam lá o favor de proceder ao cumprimento de um novo "pacote de reformas" (estes senhores e os pacotes partem tudo), de modo a que a educação deixe de ser uma espécie de palhaçada, como tem sido nestes últimos anos...

Tudo começou com "Hold back the river" na rádio Comercial. Agora, é este tema e muitos mais que me fizeram gostar deste artista britânico. Adoro o seu estilo musical, bem como a sua personalidade, marcada por uma simplicidade incrível.

Como eu adoro o mês de julho! Para mim, este mês é sinónimo de festa, de verão a sério. As melhores festas realizam-se neste mês, é dizer, as Sebastianas, as festas do meu concelho e mais umas quantas que fazem com que nunca fique duvidosa acerca do destino. As noites prologam-se, a minha cama começa a sentir saudades minhas, acho eu.
Adormecer sempre depois da uma, duas da manhã (ou então às seis, sete) é vida. Acordar à hora do almoço e ficar na dúvida se hei de tomar o pequeno almoço ou ir já almoçar. A vida fica melhor.
Neste mês a família que se encontra um pouco espalhada por todo o mundo volta. Voltam os espanhóis, os franceses, suíços, angolanos... e mais uns quantos destinos que o fuso horário complica o contacto frequente entre eles.
Eles estão a chegar. É a prima fotógrafa da qual se viu obrigada a ir viver para Paris porque Portugal não quis fotógrafos. Agora trabalha para uma agência de moda e sei perfeitamente que para cá só regressa de férias. Só férias.
É o tio que foi solteiro para a Suiça, mas que foi não pelo país que lhe "expulsou", mas sim por amor. Também há motivos felizes para a emigração. Foi solteiro e agora regressa casado, com um filho, esperando já outro (do qual eu serei a madrinha). Tenho um sentimento especial por este meu tio. Considero-o mais como sendo meu irmão do que tio. Desde sempre tivemos uma relação espetacular, a quem ele sempre que ia buscar à escola, eu sabia que no tablier do seu carro teria um queque de chocolate ou um Chipicao. São coisas que marcam e hoje é ainda o dia que me chama "Jabarda" com um carinho muito especial.
Do Dubai chega a tia que, antes de ir lá parar, ainda passou uma temporada curta em Barcelona. Foi atrás do meu tio, engenheiro civil de formação, que Portugal de forma indireta lhe disse para partir. Esses voltam muito raras vezes. Há cinco anos que por lá andam e esta será a terceira vez que vêm cá.
Vem também o tio que há vinte e não sei quantos anos foi fazer umas curtas férias a Espanha com uns amigos e acabou por se apaixonar por uma espanhola, que é hoje minha tia. Voltou de férias, mas passados nem dois anos, regressou a terras de Cervantes e por lá ficou.
De Angola chega a "preta". Ela já tinha esta alcunha pelo facto de ser muito morena, mas nunca imaginou que um dia essa alcunha tivesse um significado ainda maior. E logo ela, que sonhava viver em Londres. O destino (se é que ele existe) quis que ela fosse para Luanda.
O primo dos States, que há uns meses regressou de San Francisco de forma definitiva, afinal veio por pouco tempo. Está prestes a voltar para o Uncle Sam, desta vez para a cidade que nunca dorme, New York.
Rara é hoje a família portuguesa que não tenha, pelo menos, um membro emigrado. Somos, de facto, país de "Saudade", palavra tão nossa.  Não existe vez nenhuma em que não vá ao aeroporto buscar familiares e não veja abraços, choros de alegria e de despedida. Até me aperta o coração e me faz perguntar se um dia destes não serei eu mais uma tuga a ter que fazer a mala e partir em busca de uma vida melhor.
Em julho há festa por variadíssimos motivos. Festas ao santo (festas populares), festas pelo regresso dos familiares, festa sem motivo. Julho é mês de festa... e que ele demore muito em passar, porque eu gosto de festa e gosto dos que regressam.

Para aqueles que diziam que a minha "dieta" iria durar pouco, aqui vos provo que sigo com ela! Os meus 67,7kg são resultado disso mesmo e espero prontamente baixar este valor.
Deu-me vontade de comer sopa. Vou ao frigorífico e vejo cenouras. Faltavam mais ingredientes e como sei que a minha mãe tem alguns na arca congelados, lá fui eu. Saquei nabo e alho francês - na horta cá de casa não se consegue consumir tantos legumes antes de perecerem, por isso, a minha mãe descasca-os, corta-os aos cubos e congela. Depois é só fazer sopa e afins quando se quiser, basta descongelar.
Com estes 3 ingredientes, lá fiz eu uma sopa. Nada de batatas, pouco sal. Varinha mágica depois de estarem os legumes cozidos, um fiozinho de azeite, deixa-se ferver mais 10/15 minutos e está pronta. É uma ótima opção para estes dias quentes, que nos tiram o apetite, ou então para pessoas que dizem andar sempre "inchadas". Eu como não gosto de ir para a cama de estômago pesado, uma sopa e uma peça de fruta saciam-me e vou mais leve.

A segunda feira das Sebastianas, em Freamunde, marca o dia das marchas alegóricas e do maior fogo de artifício dos 6 dias que marcam estas festa. 

Calor, muito calor!! O sol é tão forte que somente de óculos de sol é que se anda bem nada rua. Eu que gosto tanto disto, já estou um pouco farta de andar sempre a suar.
Isto é bom para trabalhar o bronze, contudo, a pele queimada há três anos com queimaduras de 1º e 2º grau com a panela de pressão não gosta nada disto. Começo logo a sentir um ligeiro ardor e só a sombra me salva (o pior é quando não encontro). Bem que tenho de me esmerar e encher-me de protetor solar 50+ especial para este tipo de peles a cada 2 horas, mas acho que terei de começar a pôr de hora em hora.
Gosto do verão, mas sofro com isto! Corpo a ficar bronzeado, embora com várias tonalidades dado que tenho mais recente do que outra. Digamos que pouco mais de 90% tem 17 anos e o restante tem quase 3 anos.

Falando com uma amiga muito próxima de mim acerca de literatura (tema um pouco raro dado que os nossos temas mais comuns são o malaguenho, atualidade nacional e temas sem nexo):

Ela: Acabei de ler a tua novela, está muito gira... és uma escritora do caraças!
Eu: Gostaste? Eu acho que poderia ter escrito mais no final...
Ela: Para quê? Há espaço para imaginar um pouco mais o final, isso é bom... agora tens que começar outra...
Eu: Outra? Sobre o quê?
Ela: O mesmo protagonista, mas mais radical...
Eu: Não vejo como...
Ela: Eu sei... tem que começar com ele antes de toda a fama...
Eu: Nem é uma má ideia...
Ela: Então começa já!

E assim começou. Comecei a escrever mais uma novela, se é isto que lhe posso chamar. Desta vez a ideia não foi minha, mas como para a idealizadora de tudo isto a escrita é um calcanhar de Aquiles, não se importou de me oferecer a ideia, desde que ela seja a primeira a ler os capítulos antes de serem publicados. Já tenho entretenimento nestas férias e uma razão para estarmos juntas!
Assim nasceu "Amor Azul", título que ela fez questão de colocar dado o início dos acontecimentos.

Blog: www.novelaamorazul.blogspot.pt
Twitter: @novamorazul

No sábado, sabe-se lá que santo teve que cair abaixo do altar para o meu primo, que não gosta muito de praia, me convidar a mim e mais um pessoal para irmos para a praia ontem.
Estava tudo pronto, rumo a Matosinhos e quando chegamos lá...  o vento era tanto que a areia pairava no ar, mais parecendo o deserto do Sara. A temperatura também não era assim tão alta para se estar confortável na praia.
Ainda tentamos ir para Leça da Palmeira. Já passavam das três da tarde e não queríamos perder mais tempo a andar na estrada, ou seja, perder uma tarde de domingo fechado num automóvel. Também não tivemos sorte.
Acabamos mesmo por passear na praia, molhar os pés na água (que poderia estar mais quente um bocadinho, mas aguentou-se) e jogar voleibol.
Parece que não foi desta que fiz o primeiro banho de praia de 2015. A ver se na próxima vez tenho mais sorte!

Há quem diga cantando que "Sevilla tiene un color especial". Sevilha/Sevilla, cidade andaluza de gema, honra a suas nativas "sevillanas". Alegria é a palavra que melhor define esta cidade localizada no sul de Espanha.
Esquinas repletas de história, mistério, um clima especialmente agradável e habitantes sempre prontos para receber e fazer festa.
Bem vindos a Sevilha, porque... ¡en Sevilla nos encanta la gente!