Falando com uma amiga muito próxima de mim acerca de literatura (tema um pouco raro dado que os nossos temas mais comuns são o malaguenho, atualidade nacional e temas sem nexo):

Ela: Acabei de ler a tua novela, está muito gira... és uma escritora do caraças!
Eu: Gostaste? Eu acho que poderia ter escrito mais no final...
Ela: Para quê? Há espaço para imaginar um pouco mais o final, isso é bom... agora tens que começar outra...
Eu: Outra? Sobre o quê?
Ela: O mesmo protagonista, mas mais radical...
Eu: Não vejo como...
Ela: Eu sei... tem que começar com ele antes de toda a fama...
Eu: Nem é uma má ideia...
Ela: Então começa já!

E assim começou. Comecei a escrever mais uma novela, se é isto que lhe posso chamar. Desta vez a ideia não foi minha, mas como para a idealizadora de tudo isto a escrita é um calcanhar de Aquiles, não se importou de me oferecer a ideia, desde que ela seja a primeira a ler os capítulos antes de serem publicados. Já tenho entretenimento nestas férias e uma razão para estarmos juntas!
Assim nasceu "Amor Azul", título que ela fez questão de colocar dado o início dos acontecimentos.