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Cidadã do mundo desconhecido

Não podia terminar este 2015 sem vos desejar um Bom Ano de 2016. Logo à noite, vamos celebrar o que 2015 trouxe e o que o ano novo trará. Seja em casa, já na cama, na sala, no meio da rua, num espetáculo por aí, num bar, quinta, brindem (com o que bem apetecerem) à vida e à alegria!
Se têm algumas superstições, oupa! façam isso, não custa nada tentar. Que 2016 vos traga imensa alegria, paz, saúde e tudo o que de bom existe. **Fingers crossed, vai tudo correr da melhor forma possível. Olá 2016!**
Até para o ano, amigos da blogosfera! Bom 2016, sejam felizes!

Carte de vœux - Lucille Michieli:
13:27 4 comentarios
... um 2015 que está prestes a terminar. E que ano! Foi repleto de muitas descobertas pessoais da minha pessoa, nomeadamente sobre de que o impossível é possível; basta ter confiança em mim. Deixei alguns "Eu não consigo" para trás, levei com um sincero "Ups, acho que ele é virou um autêntico crush" que eu pensava que só se passaria daqui a muitos e longos anos, fiquei sensível a determinados assuntos, perdi e ganhei amizades, outras intensificaram-se, revelando-se pessoas porreiras que julgava não o serem e outras o oposto.
Como tudo na vida, o ano teve as suas fases boas e as menos boas (e digo assim porque estas últimas acabam por nos ensinar alguma coisa, o que acaba por nos ser compensador como seres humanos que somos) e tudo assim se passou.
Por isso mesmo, deixo-vos fotos do ano que agora termina, como forma de um breve rescaldo deste ano que está já a despedir-se
Obrigado 2015!

(Se carregarem nas imagens, têm acesso ao post onde as mesmas aparecem)




































11:30 6 comentarios
Pensais vós que estou aqui a exagerar? Depois de ter recebido muitas caixas de chocolates maravilhosos no Natal, eis que hoje de manhã recebi um email que vai engordar-me à fartazana: participei no concurso dos 25 anos de Ferrero Rocher e ganhei uma estupenda pirâmide de 96 ferreros! Só de imaginar o tamanho da coisa, já fico maravilhada! **Minha nossa, mal posso esperar que a divina pirâmide chegue cá a casa!**
A questão está no seguinte: onde vou enfiar tanta coisa boa numa bolsinha tão pequena **estômago**?


Birthday gift- Ferrero Rocher - Pyramide:
**Vem a mim, minha linda!**
11:56 6 comentarios
O look do dia de Natal foi assim, num estilo mais clássico e simples. Já andava há algum tempo para comprar umas calças com um corte mais clássico, mas que tivessem linhas algo modernas para não parecer "out". 
Conjuguei as mesmas com uma blusa básica branca e, para dar alguma irreverência, com uns botins de franjas pretos (que, infelizmente, só aparecem timidamente numa foto).
Que mais se pode dizer? Ando nessa onda do "less is more" e acho que este look é prova disso mesmo. Quem disse que para se ter um look bonito temos de conjugar mil e um coisas?




Blusa: Mango | Calças e cinto: Zara | Botins: Drakart | Colar: Primark | Relógio: Bijou Brigitte

11:32 1 comentarios
... deixo-vos aqui um cheirinho do meu Natal. Nada como passar a quadra festiva com aqueles que mais amamos e eu tive esse privilégio, ainda que tenha tido imensas baixas à mesa.
Foi assim, meus queridos (e minhas queridas, claro está!), uns dias em que encher o bandulho foi a palavra de ordem... e tive o azar sorte de não me oferecerem Mon Chérie ou After Eight. Já estão a ver o filme, não é verdade? Aqui a menina Andreia vai virar, oficialmente, um balenta'bidão! **Para não falar da tonelada de comida que já ingeri estes dias. Perdoai-me!**


Preparação para os formigos. E agora vocemecês que estão por cá perguntam-me "Oh Andreia, o que é isso?". Andais com imensa sorte... vou eu explicar, a profissional em confeccionar e comer esta iguaria.
Então é assim: os formigos são um doce regional **e por regional entenda-se, prato que só se confeciona no meu concelho e arredores** feito com pão padornelo (ou de 4 cantos, como quiserem chamar) ou de regueifa já com alguns dias. Parte-se o pão em pedaços muito pequenos e coloca-se numa panela com água, mel, canela e açúcar louro. Só para dizer que ou gostam disto do tipo muito ou odeiam **moi-même só gosta deles quentinhos a sair da panela, mas eles também comem-se frios, polvilhados com canela** 


Ora aqui estão os ditos cujos formigos... e sim, são umas bombas calóricas mais ou menos, sem dúvida!



O "menu" feito cá em casa. Formigos, aletria **cá na zona não existe arroz doce no Natal**, filhoses de cenoura e rabanadas de leite.


As filhoses (prato mais cheio) e as rabanadas (prato mais pequeno)


Aletria, com uma bela pintura de canela por cima... **já vos disse por cá que sou doida por isto? Quente ou frio, vai tudo!**


O tronco de Natal, feito pela mãe... e este ano esqueci-me de tirar uma foto ao tronco quando ele acabou de ser preparado. Foi o melhor que se arranjou...
Adicionando a tudo isto o tradicional bolo-rei, mais o bolo-rei escangalhado e o bolo-rei de chocolate (nenhum deles sem foto, coitados, vejam lá a minha concentração em deliciar-me com tais iguarias ahahah - só gosto do de chocolate!)
Quanto às prendas, este ano lembram-se de me engordar forte'e'feio e ofereceram-me caixas e caixas de chocolates... e eu a jurar que iria começar 2016 com dieta rigorosa... 'bora lá adiar isso mais uns tempos, até porque não vou deixar os chocolates estragarem-se! 



O presente do "Pai Natal" (nem no sapatinho esteve, mas enfim). Acertaram em cheio na minha necessidade um relógio novo. A cor, em tons de cobre, agrada-me bastante, bem como os detalhes dos brilhantes. E eu que estive imensas vezes na Bijou Brigitte e nunca tinha visto nenhum tão giro como este!


Prendas do mano e da namorada. Creme de mãos, esfoliante para mãos e verniz de secagem imediata, tudo da Yves Rocher. Já experimentei o creme de mãos e gostei bastante; além de ter uma fragância boa, hidrata muito!
O boneco foi mesmo para dar tanga **algo bastante comum nestas bandas, além das caixas repletas de papéis para nos colocar com cara de tacho a tirar tudo para fora com a esperança de encontrar a prenda**, mas acho-o super fofo e fica mesmo bem na mesinha de cabeceira! Hello Charlie Brown!



Mais dois porta-moedas para a coleção **já tinha três!**. Tanto um como outro são super giros, a questão agora será escolher um em cinco!

Já me esquecia de vos falar que os rebuçados e as cartas foram reis na noite de Consoada. Cá na terra temos, por tradição, de jogar cartas e rebuçados até à meia-noite. Sim, estes dois elementos jogam-se em simultâneo. Existem vários jogos que se podem fazer, mas os mais comuns são a Lerpa, o Rei, o Montinho e o Rapa. **Isto dava um post muito giro, a explicar cada jogo, não é verdade?**
O que vos digo disto é que a família é bastante amorosa e normal até ao momento em que se começa a jogar. Meus amigos, nós viramos feras, andamos a "queimar" uns aos outros, faz-se batota até mais não, roubos de rebuçados, discute-se e ri-se. Um fair-play digno de se ver. Tudo num só jogo, pensem. É lindo, aquela mesa recebe tantas palmadas de "Um ao jogo!" que nem é bom. Pobre mesa, sorte de teres tampo em pedra e seres dura...

Hoje, dia 27, posso dizer que só tenho comido nestes dias. Fui, esta manhã fazer uma caminhada e parecia que já não fazia exercício há imenso tempo. Até que fez bem, sinto-me mais "leve", sem ter a "pança a pesar".
E o vosso Natal? Foi bom? Receberam muitas prendas? Contem-me tudo!
20:45 4 comentarios
**Acho que já é hora de deixar por aqui uma mensagem aos leitores do blog e, por isso mesmo, aqui vai...**



Caros leitores/as fofos/as,
Que neste Natal a verdadeira magia desta época vos encha os corações para um ano inteiro. É certo que Natal, segundo dizem, é quando nós quisermos, mas já que há uma época mesmo determinada para o celebrar, porquê desperdiçar com stress e energias negativas?
Lembrem-se... um abraço e um beijo é a prenda mais original que podem oferecer quando dada com todo o carinho e amor. Estejam o mais próximo que puderem de quem mais amam. Rodeiem-se de tudo o que há de positivo neste mundo... e sim, façam lá favor de abusarem nos doces forte'e'feio porque num corpo com mais gordurinhas há mais espaço para felicidade e sorrisos.
Simplesmente, sintam-se felizes e aproveitem à vossa maneira! Façam questão de não virem a arrependerem-se mais tarde por não ter estado com Fulano, por não ter feito isto e aquilo...
Espero que o Pai Natal seja generoso com todos vós!

UM SANTO E FELIZ NATAL PARA TODOS!

Andre(i)a
22:05 1 comentarios
Agora vejo o quão já fui feliz.... quando era mais menina, os meus avós moravam numa quinta **e sim, pensem nessas quintas com direito a animais, campos, tratores e lida agrícola**. Passei lá muitas tardes a brincar, juntamente com os meus primos.
Tenho imensas e boas recordações desse lugar. Ele era mágico e eu nem tinha noção disso. Só agora é que o sei até porque os os meus avós saíram de lá, passaram para uma casa "normal" e nesta idade começo a lembrar-me de tudo aquilo **é Andreia, tu cresceste, estás quase a atingir a maioridade**.
A cozinha, lugar de um fumo divinal, era o lugar da grande mesa, dos bancos à camponês, do lar, do fumeiro pendurado e do forno de pedra. Comida feita ao lume e pão amassado na masseira e cozido naquele majestoso forno. E que ricas broas saíam dali feitas pela minha avó! **E já me enfarinheirei imensas vezes por lá** Nunca saía daquela quinta sem ter a roupa com cheiro a fumo do lar... não era agradável, mas agora deixa saudade.
Por lá não tínhamos internet nem computadores. Os brinquedos que lá haviam eram trazidos por nós (crianças) e outros tantos improvisávamos. Sabíamos fazer uma grande festa com pouca coisa.
Eu era feliz a correr por lá, a sujar a roupa **coitada da minha mãe que tanto resmungou**. Sentia adrenalina sem fazer desportos radicais... bastava entrar no galinheiro e ir sacar os ovos. Tinha quase que fugir das galinhas para não me picarem. 
Chegamos muitas vezes a pegar nas forquilhas, maiores do que nós, e ir levar a erva aos bois e às vacas. Calçávamos as galochas, cinco vezes maiores que os nossos pés, e a arrastá-las pelo chão de terra, lá íamos nós. Dávamos erva e ração, mudávamos a água e, ainda que na altura não fosse nada de especial, agora deixa saudade.
Tudo agora nos deixa nostálgicos, inclusive as idas aos espigueiros. Era tudo fantástico, brincar por lá era divino até ao momento em que um rato passava em sprint... fugíamos a sete pés até ao avô: "Olhó'rato!" **hoje é o dia que nos rimos de tal expressão**
As vindimas eram sinal de que ia de trator para os grandes campos levar os lanches da manhã e da tarde. Nesse dia, andávamos sorrateiramente pela adega e acabávamos sempre por entrar no lagar e pisar a uva. 
E as desfolhadas... as desfolhadas deixam ainda mais saudade porque agora já não se fazem tal coisa. Eram 30, 40, 50 pessoas sentadas em redor de um grande monte de espigas por desfolhar. Cantava-se e, de repente, surgia alguém de concertina na mão. Tínhamos festa até às tantas da manhã.
Nós, crianças irrequietas, tanto estávamos a desfolhar espigas como de repente já estávamos sentados em cima do monte de espigas a olhar para as pessoas. As espigas de milho rei **milho vermelho** foram muito raras, mas uma vez tive a sorte de apanhar uma... e que festa que foi para mim! A minha espiga ficou pendurada na cozinha da minha avó até ficar "estragada" e ter parado ao lixo.
Agora, olhando para trás, vejo que fui uma sortuda. Falando da infância com outros da minha idade, eu sinto-me orgulhosa por ter este passado. Houve quem soltasse um "quem me dera!" quando contava as minhas aventuras pela quinta da minha avó.
Hoje ainda passo por aquela quinta... para mim, ela será sempre a "Quinta d'avó" e nunca a Quinta da Ribeira. Hoje, aquele lugar mágico está ao abandono e vandalizado. Na família fere-nos a alma saber que aquele lugar acabou assim... foi ali que cresceram a minha mãe e os meus tios, onde se realizou o banquete do casamento dos meus pais e de praticamente todos os meus tios. 
Foi ali, naquele mundo, que fiz das maiores memórias que posso ter. Ali, eu cresci e aprendi que, com pouco, se pode fazer muito. 
O que para muitos pode ser banal ou até vergonhoso, para mim é motivo de orgulho. Faço parte de uma geração de família que ainda teve a sorte passar parte do seu crescimento numa quinta. Não parece, mas isso nota-se em certos atos. Olho para os meus primos mais novos, que nem sequer pisaram aquela quinta e denoto as lacunas da "Quinta". 
O Natal desde há seis anos para cá que não tem o fumo do lar nem o bacalhau com todos feito nas panelas já um pouco enfarruscadas pelo lar. Já não nos sentamos na grande mesa nem nos grandes bancos à camponês de metro e meio. 
Mas se há coisa que perdura... são os avós, os primos, tios e familiares. Ainda que hajam desavenças na família e que já não passemos esta quadra todos juntos, ora porque uns estão emigrados, ora porque não vêm simplesmente, ficam as memórias que nos fazem sorrir...
16:45 2 comentarios
... e por isso é que, para este Natal, mimei-me com uma parka super quentinha, com o detalhe de ter um fecho nas laterais. Estive mesmo para adiar a compra para os saldos (a minha carteira agradecia imenso), mas, por "tradição", o tempo no Natal é sempre de algum frio **Natal é enfardar chocolates e bolos junto à lareira**
Eis que na W52 **marca algo conhecida que é daqui da terrinha santa** encontrei este amor de parka, da qual posso remover o pelo da gola sempre que me apetecer **esta é para ti, parka azul da Stradivarius, que tinhas pelo que parecia um animal e não davas para tirar ahahah**






11:17 8 comentarios
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Andreia Barbosa. 20 anos. Uma cidadã deste mundo desconhecido.

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