Não sou minhota, é verdade, mas identifico-me muito com o Minho e com a sua gente. E em Viana eu sinto-me bem, nunca me canso de visitar a cidade; é como se de mim eu tivesse uma costela vianesa (talvez tenha).

Foram dois dias non-stop, a viver o melhor que esta romaria tem e que sabe cativar gente vinda de todo o lado (estima-se que 1 milhão de pessoas passe pela romaria nos quatro dias).

Dia 1

Chegou-se a Viana bem cedo para não se perder nada. Lá fomos nós dar corda aos sapatos e correr as ruas do centro histórico, onde se encontravam os tão vistosos tapetes de sal. A verdade é que a realização dos mesmos é de uma perfeição que surpreende. Nada é deixado ao acaso, os temas de cada tapete da rua são pensados ao máximo pormenor e isso é notório quando se contemplam estas obras de arte.

Até as varandas são objeto de obras de arte! Ora umas são decoradas com temas náuticos, ora outras são uma montra orgulhosa do artesanto de Viana e da Sra. da Agonia. 

E à noite foi tempo de ver o já tradicional concerto do Augusto Canário e Amigos no campo da Sra. da Agonia (e sim, eu lá tive pachorra para ouvir o homenzinho - apenas porque cantou as duas canções que são verdadeiros hinos a Viana).

"Viana está cada vez mais bonita

Quem gosta vem, quem ama fica

Viana do Castelo é uma paixão

Viana fica no coração..."